Sangue & Honra - Parte II

Boa tarde Mestres de Batalha, mais um episodio da saga, e só tranquilizando a galera que joga e curti a Ally, terminando essa historia, que acompanhara os personagens ate´o level 80, eu conto uma outra historia com personagens da Ally no papel principal, afinal mesmo jogando na horda, tenho que agradar a todos, chega de enrolação, vamos para a aventura!

Sangue & Honra



Fazia alguns meses que Kow’Zul estava nas Barreiras, agora ele olhava para as estrelas esperando o dia chegar para enfim poder caçar, como ele ainda não conhecia bem aquele lugar não se ariscava a desafiá-lo a noite, agora no entanto ele tinha uma companhia, um dinossauro Vermelho, um Velociraptor na verdade, ainda filhote  que ele chamara de Kon, ambos descansavam em uma colina perto da tarefa do dia seguinte.

O que o troll jamais imaginava é que alguém fosse fazer o contrario do que ele raciocinava, já estava quase fechando os olhos quando ouviu um barulho de algo pesado atingindo uma rocha, ficou em alerta, deitou-se sobre a colina e cautelosamente arrastou-se até o topo onde via 3 daqueles javalis humanoide, que em sua existência idiota pareciam com humanos porem tinham cabeça de javali e se agrupavam perto das colinas onde cresciam arvores grandes, e em posição oposta a eles um vulto segurando um machado, um orc para ser mais precisa, o troll sentiu uma forte vontade de pular da colina, mas também sentiu medo, decidiu olhar o as atitudes  do orc.


Trwil corria pela grama alta das Barreiras, ele havia maquinado uma forma de descansar e completar as missões sem que precisasse parar a noite, o medo de ficar parado para o descanso era por dormir e algo o atacar de repente, todos tinham esse medo e ele não arriscaria fechar os olhos para ter o trágico fim de quem o ignorava.



Fora isso ele gostava de andar a noite, as estrelas 
talvez fossem a única forma de beleza que ele não menosprezava em troca de força, ele parou por um tempo e observou-as e depois abaixou a cabeça olhando para o covil que estava em sua frente, era um dos objetivos pelo qual ele receberia depois, aniquilar os “cabeças de javali”, percebeu um desses javalis a espreita na sombra da arvore, então correu com o machado em mão acertou o javali em cheio no peito, o que fez quebrar a armadura do mesmo e sair um jato de sangue, o animal berrava até perder as forças, outros 3 desses apareceram, Trwill pensava consigo mesmo admitindo que não poderia dar conta de todos, mas tbm n fugiria, cerrou os dentes era hora de experimentar o verdadeiro poder de destruição de um legitimo Orc Guerreiro, foi com toda força pra cima do mais próximo dele.


O primeiro golpe ele quebrou o escudo do javali, no segundo ele conseguiu esfolar o ombro dele, embora tbm tenha sido atingido nas costas por outro machado e acabara de perceber 3 flechas venenosas no seu braço que começava a ficar dormente, ignorou a dor e a tontura, chutou o estomago do javali que morreria com a cabeça cortada ao meio por seu machado como uma melancia na fera, ele se virou estava atordoado demais e ainda recebia flechas por todo o corpo, o próximo guerreiro javali corria em sua direção, com o escudo ele bloquiou o ataque do orc e desviou machado para longe, o orc ignorou a perda da arma e foi com tudo pra cima do javali estraçalhando seu punho para quebrar o escudo dele, um escudo em pedaços e um punho esmagado, lagrimas de dor juntaram-se nos seus olhos, ele agarrou nos chifres do javali e começou a acertar sua face com o joelho incontáveis vezes, até que seu corpo se paralisou por completo, suas mão deixaram aquele rosto ensangüentado e tocaram o chão o “cabeça de javali” que teve o rosto desfigurado levantou-se do chão deichando uma possa de baba e sangue, agarrou seu machado e o ergueu...

Kor’Zul já havia visto mais que o suficiente, no mesmo instante em que o corpo do orc tocou o chão ele apontou para o “cabeça de javali” arqueiro e seu feroz Kon foi rápido como uma águia, pulou por cima do corpo do orc, fez o o javali com machado cambalear para traz e pór fim chegou ao arqueiro abocanhando a mão que segurava o arco, o arqueiro usou a ponta do arco para esbofetear o dinossauro que retirou os dentes do braço dele deixando inúmeras marcas em troca disso usou as garras para cegar o javali, a besta entrou em desespero e soltou o arco enquanto o dinossauro subia sobre seu corpo imobilizando-o no chão e rasgando a carne do seu peito, enquanto Kon se deliciava com a carne de javali fresca, o troll fazia com que o que sobrara sofresse da mesma moeda que o orc.

Terminada a janta do dinossauro, Kor’Zul juntou as flechas do inimigo que restauram e colocou o orc sobre o ombro, apesar de ser bem pesado ele poderia chegar ao acampamento das Barreiras antes do amanhecer com ele vivo, teve a idéia de usar o pouco de Primeiros Socorros que sabia para tapar os ferimentos mais críticos do orc, assim embora perdesse um pouco de tempo  era uma chance a mais para o guerreiro sobreviver, enquanto fazia isso a luz da lua lhe familiarizou com o rosto do orc, que outrora era o guerreiro arrogante que estragava seu jantar.

- Me deve bem mais do que 2 javalis, orc maldito.

Assim chegaram no acampamento das Barreiras e Khor’Zul deixou o orc na cabana de um druida e foi descansar da aventura noturna.

Trwill levantou como se nunca tivesse levado uma flecha até àquela hora, apesar de ter certeza de já ter sentido a dor de varias, lembrava do que acontecera naquela noite, levantou-se e saiu da cabana mastigando  o seu café da manhã, um pão seco e um copo de leite e isso era um dos mais bem recheados para aquela região, por fim o guerreiro chegou até o encarregado de retribuí-lo pela missão...

- Ei! Isso é metade do que me prometeu!!!

- Voce chegou nos ombros de um caçador, não era nem para estar respirando...

O orc se irritou com aquilo, mas ficou curioso para saber quem o livrara da morte certa.

- Caçador? E quem diabos seria?

 - Aquele troll encostado naquela pedra ali, com aquele dinossauro ao lado...
Olhou para a direção indicada, e reconheceu o troll, e uma sensação estranha de vergonha e culpa lhe arrepiaram a espinha, “por que logo esse troll?” ele se perguntou, seria  uma brincadeira do destino de humilhá-lo perante quem ele sempre julgou ser mais fraco?

 - aaa, Kher’Zul, eu....

- É Khor’Zul, não precisa agradecer, poe na conta junto com os dias que voce azarou meu jantar.

O orc sentiu uma pontada de irritação e uma súbita vontade de chutar o troll que estava sentado no chão com a cara emburrada.

Kon balançava a calda para todos os lados entusiasmado com tudo.

O guerreiro mudou sua expressão facial sem perceber para algo mais simpatico e o caçador por mais que tentasse se conter,  também, admirar a fera de caça foi a forma mais disfarçada de pedir desculpa sem manchar a honra e o orgulho do orc.

Khor’Zul levantou-se do chão com um pedaço de carne na Mao e jogou para Kon, que a engoliu em seguida.

- Até qualquer dia Trwill...

E saiu caminhando pela estrada alem do acampamento....



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